A Intermediação de Maria Mãe dos Homens
para nos levar ao Cordeiro de Deus

'O ROSÁRIO É A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA'
"
Maria é aquela que nos acompanha na escuridão da noite até o clarear do novo dia”

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Criado em 30 de março de 2005

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81 ANOS DE GRAÇAS E BÊNÇÃOS no Brasil e no mundo

Pecado

PÁGINA INICIAL

A palavra Pecado é um termo comumente utilizado em contexto religioso, descrevendo qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis Divinas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por peccátu.

Perspectiva Judaica

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser. A humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen. 8: 21) e de incapacidade para escolher o bem em vez do mal (Salmo 37: 27). O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a Enciclopédia Judaica, "o homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o mal: "pois o coração do homem é mau desde a sua juventude" (Gen. 8, 21; Yoma, 20a; Sanh 105a). Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaismo defende que todo o Homem nasce sem pecado, pois a culpa de Adão não recai sobre os outros homens.

Perspectiva Católica

Segundo Santo Agostinho, o pecado é "«uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor.[1] Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros. Logo, o pecado é um ato mal e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".[1] Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objecto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões".[2]

A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça".[3] A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos".[4] A doutrina católica distingue o pecado em 3 categorias:

o pecado original - que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser atualmente perdoado pelo sacramento do Baptismo. Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado" [5].
o pecado mortal - que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente [6].
o pecado venial - "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório [7].

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3. 23). A separação está entre o pecado cometido contra a carne (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado). O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3: 4. Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1: 14 e 15). Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2. 8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, e confessar nossos pecados para sermos perdoados ("se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1. 9). Lembre-se também que é necessário arrependimento, e não somente remorso, que nos leva a cometer novamente os mesmos erros por não termos mais lembrança da "culpa" que nos abateu.

Lista de alguns pecados

Segundo a bíblia pecado é toda transgressão da lei de Deus, que consta em Deuteronômio 5: 7 ao 21

1. Não terás outros deuses diante de mim;

Explicação: não servirá a tua carne, com desejos carnais , nem servirá a demônios que se dizem ser de Deus. Deus é santidade, pureza e verdade, todos aqueles que não praticam isso e não confessam que Jesus Cristo é o Senhor não é de Deus (Primeira Epístola de João 4: 15 "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus").

2. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;

Explicação: Há divergências sobre esta passagem entre católicos e protestantes.

Versão Católica:
Deus não proíbe as imagens católicas, antes, proíbe ídolos, que se coloque qualquer coisa acima dele, na época, havia muitos pagãos que tinham por deuses: imagens... As imagens no catolicismo são diferentes, representam os santos e apóstolos, que viveram por Cristo e são venerados, admirados como exemplos de fé! A argumentação bíblica para isso está nas imagens feitas por Salomão na construção do templo em I Reis 7: 29. "E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois, e querubins, e sobre as molduras uma base por cima; e debaixo dos leões e dos bois junturas de obra estendida". E no fato de Deus ter ordenado a construção de 2 querubins sobre a Arca da Aliança em Êxodo 25: 18 "Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório". Além destas passagens bíblicas, existem inúmeras outras passagens em toda a Bíblia que contém símbolos, figuras e imagens.
 
Versão Protestante: na visão dos protestantes é tido como errôneo o fato de haver imagens na igreja católica e em outras religiões. Eles também consideram errado rezar, fazer petições ou promessas a santos, apóstolos ou anjos; ajoelhar-se, curvar-se ou acender velas diante de imagens e ídolos. A base bíblica para isto encontra-se na atitude que o apóstolo João teve diante de um anjo em Apocalipse 19: 10 : "e eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Encontra-se também em Primeira Epístola a Timóteo 2:5 : "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.". Outro texto muito citado está em Deuteronômio 4, 15-19: "Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher; figura de algum animal que haja na terra; figura de alguma ave alada que voa pelos céus; figura de algum animal que se arrasta sobre a terra; figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra; que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o Senhor teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. "Este texto estaria informando que o próprio Deus não teria aparecido ao povo em forma de nenhuma imagem: "pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo". Deus queria que o povo não fabricasse qualquer tipo de imagem, nem mesmo imagens Dele. O povo somente faria imagens com a ordem de Deus e para os fins que Ele determinasse (como no caso da construção da Arca da Aliança) ou que somente as fizesse sem lhes atribuir qualquer tipo de reverência, veneração ou adoração (como no caso das imagens do Templo de Salomão onde Deus somente era adorado, venerado e lembrado). Os protestantes também tem como argumentação bíblica o capítulo 32 do livro de Êxodo onde narra a rebeldia do povo de Israel quando fez um Bezerro de Ouro e que Moisés destruiu após descer do Monte Sinai. Existem ainda, para os protestantes, inúmeras outras passagens na Bíblia onde condena a adoração ou veneração a ídolos ou imagens.

3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente ao que tomar o seu nome em vão.
 
Explicação: não é permitido invocar o Nome do Senhor para aquilo que não for de sua vontade, ou bom.
 
4. Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus.
 

Explicação: guardar o sábado significa usar este dia em pról do bem do próximo. Santificá-lo significa adorar a Deus nesse dia.

5. Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus.

Explicação: não é permitido desrespeitar pai e mãe.

6. Não matarás.
 
Explicação: não é permitido matar. Jesus adverte no livro de Mateus 5: 21-22 que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: louco, será réu do fogo do inferno.

7. Não adulterarás.


Explicação: não é permitido adulterar tanto físicamente traindo esposas e maridos, quanto adultério espiritual ou seja a infidelidade para com Deus e a fidelidade para seus desejos carnais. Muito menos pecar contra a castidade. Jesus adverte no livro de Mateus 5: 27-28 que basta apenas atentar(olhar) a uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
 
8. Não furtarás.

Explicação: não é permitido roubar em nenhum sentido.

9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
 
Explicação: não é permitido mentir.

10. Não cobiçarás a mulher do teu próximo; e não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Explicação: não é permitido querer nada do seu próximo para você, você tem que ter sua própria vida, seus bens e esposa ou marido.

Tipos de Pecado e Gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão). Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração". No intímo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.

Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objeto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus). Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:

Matéria grave

- precisada pelos dez mandamentos.
- pleno conhecimento de estar cometendo pecado
- plena e deliberada adesão da vontade.

Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.

O pecado contra o Espírito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.

A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência direta do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.

No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacríficio de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1: 29). Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte. Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana [perfeita] por uma vida humana [perfeita]". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("meus filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2: 1).

Texto tirado do site: http://pt.wikipedia.org/

Leia mais: http://www.csjvvarela.com/products/pecado/

 O Terço (Rosário) dos Homens não exige nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus participantes, o que faz com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as transformações se sucederem de modo espontâneo causado pelo contato que os mesmos passam a ter com Deus por intercessão de Maria.

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