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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 37
anos -
ouçam
86 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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Padre João Carlos Vecchiato |
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"Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas
que não se podem entender às 8h da manhã quando te acordam para
dizer em poucas palavras: “Daniel, o papa renunciou”. Eu
apressadamente contestei: “renunciou”? A resposta não deixava
dúvida, “renunciou, Daniel, o papa renunciou”!
O papa renunciou. Assim amanheceu anunciado em todos os meios de
comunicação, assim amanheceu o dia para a maioria, assim rapidamente
alguns tantos perderam a fé e outros muitos a reforçaram. Poucas
pessoas entendem o que é renunciar.
Eu sou católico. Um de muitos. Desses que durante a infância foi
levado à missa, cresceu e criou apatia. Em algum ponto ao longo da
estrada deixei pra lá toda a minha crença e a minha fé na Igreja,
mas a Igreja não depende de mim para seguir, nem de ninguém (nem do
Papa). Em algum ponto da minha vida, voltei a cuidar da minha parte
espiritual e assim, de repente e simplesmente, prossegui um caminho
no qual hoje eu digo: Sou católico. Um de muitos sim, mas católico
por fim. Mas assim sendo um doutor em teologia, ou um analfabeto em
escrituras (desses que há milhões), o que todo mundo sabe é que o
Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de provocações e orações, o
Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por isso hoje quando
acordei com a notícia, eu, junto a milhões de seres humanos, nos
perguntamos “por que?”. Por que renuncia senhor Ratzinger? Sentiu
medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? A ganhou? Horas depois, creio que
encontrei a resposta: O senhor Ratzinger renunciou toda a sua vida.
Simples assim.
O papa renunciou a uma vida normal. Renunciou ter uma esposa.
Renunciou ter filhos. Renunciou ganhar um salário. Renunciou a
mediocridade. Renunciou as horas de sono pelas horas de estudo.
Renunciou ser só mais um padre, mas também renunciou ser um padre
especial. Renunciou preencher a sua cabeça de Mozart, para
preenchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais.
Renunciou a, tendo 85 anos, estar aposentado, desfrutando de seus
netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou
desfrutar de seu país. Renunciou seus dias de folga. Renunciou sua
vaidade. Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim, isso
me deixa claro que o Papa foi, em toda sua vida, muito apegado à
renuncia.
E hoje, voltou a demonstrar. Um papa que renuncia a seu pontificado
quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas mãos de
alguém maior, parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a Igreja.
Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os leigos, nem os casos de
pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas
ser Papa nesse tempo do mundo, é um ato de heroísmo (desses
heroísmos que acontecem diariamente em nosso país e ninguém nota).
Recordo sem dúvida, as histórias do primeiro Papa. Um tal... Pedro.
Como morreu? Sim, em uma cruz, crucificado igual ao seu mestre, mas
de cabeça para baixo. Hoje em dia, Ratzinger se despede de modo
igual. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela
opinião pública e crucificado por muitos de seus irmãos católicos.
Crucificado pela sombra de alguém mais carismático. Crucificado na
humildade que tanto dói entender. É um mártir contemporâneo, desses
que se pode inventar histórias, a esses que se pode caluniar e
acusar a vontade, que não respondem. E quando responde, a única
coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus defeitos”. Nem
mais, nem menos. Quanta nobreza, que classe de ser humano. Eu
poderia ser mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas ver uma
pessoa da qual se dizem tantas coisas, que recebe tantas críticas e
ainda responde assim... esse tipo de pessoa, já não se vê tanto no
mundo.
Vivo em um mundo onde é engraçado zombar do Papa, mas inconcebível
qualquer crítica a um homossexual (e ser taxado como um intolerante,
fascista, direitista e nazista). Vivo em um mundo onde a hipocrisia
alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um senhor de 85
anos que quer o melhor para a Instituição que representa, mas lhe
indagamos com um “Com que direito renuncia?”. Claro, porque no mundo
NINGUÉM renuncia a nada. Ninguém se sente cansado ao ir pra escola.
Ninguém se sente cansado ao ir trabalhar. Vivo um mundo onde todos
os senhores de 85 anos estão ativos e trabalhando (sem ganhar
dinheiro) e ajudam às massas. Sim, claro!
Mas agora sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que vai sentir
falta do senhor. Em um mundo que não leu seus livros, nem suas
encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará como, com um simples
gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando viu que havia algo
melhor no horizonte, decidiu partir por amor à sua Igreja. Vá morrer
tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem um corpo
exibido em São Pedro, sem milhares aclamando aguardando que a luz de
seu quarto seja apagada. Vá morrer, como viveu mesmo sendo Papa:
humildemente.
Bento XVI, muito obrigado por saber renunciar."
Artigo postado em http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/ |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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