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                  Não confundir o site do Terço dos Homens : 
          
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 Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos 
    Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
 um dos fundadores do grupo.
                  Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos - 
                    ouçam
 
 81 ANOS DE GRAÇAS E 
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                      | Novo 
						documento alerta para propostas de «salvação» que 
						esquecem relações pessoais, o corpo e a natureza. |  
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                      | Mar. 1, 2018 - 10:00 
 Carta enviada aos bispos católicos de todo o mundo 
						rejeita «reducionismo individualista» na fé 
						cristã.
 
 Cidade do Vaticano, 01 mar 2018 (Ecclesia) –
 
 O Vaticano publicou hoje uma carta dirigida a todos os 
						bispos católicos, na qual alerta para tendências 
						culturais e espirituais que reduzem a “salvação” 
						da pessoa ao seu interior, esquecendo a atenção às 
						relações pessoais, ao corpo e à natureza.
 
 “A salvação plena da pessoa não consiste nas coisas 
						que o homem poderia obter por si mesmo, como o ter ou o 
						bem-estar material, a ciência ou a técnica, o poder ou a 
						influência sobre os outros, a boa fama ou a autor 
						realização”, refere a ‘Placuit Deo’ (Aprouve 
						a Deus), da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF).
 
 A carta aos bispos da Igreja Católica “sobre alguns 
						aspetos da salvação cristã” centra-se, de forma 
						especial, em duas questões: a visão individualista e a 
						visão meramente interior da salvação.
 
 O texto aponta o dedo às tendências que propõem uma 
						salvação meramente interior, onde “a salvação é vista 
						como libertação do corpo e das relações concretas que a 
						pessoa vive”.
 
 Face às recentes transformações culturais, o Vaticano 
						reafirma que “a salvação integral, da alma e do 
						corpo, é o destino final ao qual Deus chama todos os 
						homens” e não dispensa “o cuidado pela humanidade 
						sofredora”, através das obras de misericórdia 
						corporais e espirituais.
 
 “A visão de uma salvação meramente interior talvez 
						suscite uma forte convicção pessoal ou um sentimento 
						intenso de estar unido a Deus, mas sem assumir, curar e 
						renovar as nossas relações com os outros e com o mundo 
						criado”, adverte a missiva.
 
 Partindo dos recentes ensinamentos do Papa Francisco, a 
						CDF alerta para “desvios” da vivência da fé que 
						se assemelham a duas antigas heresias, “o 
						pelagianismo e o gnosticismo”.
 
 O texto precisa que, no “neopelagianismo”, cada 
						ser humano, “radicalmente autônomo”, pretende 
						salvar-se a si mesmo sem reconhecer qualquer dependência
						“de Deus e dos outros”.
 
 Já o neognosticismo, apresenta “uma salvação 
						meramente interior, fechada no subjetivismo”.
 
 Embora o Vaticano não cite explicitamente quaisquer 
						correntes associadas a estas ‘novas heresias’, 
						nelas poderiam ser integradas movimentos como o ‘New 
						Age’ ou propostas esotéricas e de auto-ajuda que 
						levam à criação de um ‘cristianismo alternativo’, 
						bem como à tendência de ‘acreditar sem pertencer’ 
						(believing without belonging).
 
 “Diante destas tendências, esta Carta pretende 
						reafirmar que, a salvação consiste na nossa união com 
						Cristo, que, com a sua Encarnação, vida, morte e 
						ressurreição, gerou uma nova ordem de relações com o Pai 
						e entre os homens, e nos introduziu nesta ordem graças 
						ao dom do seu Espírito, para que possamos unir-nos ao 
						Pai como filhos no Filho”.
 
 A carta fala no “desejo humano de salvação”, que 
						se manifesta em diversas situações, e considera que o 
						mesmo é contrariado quando as pessoas se perdem em 
						“falsas formas de amor”, o que leva “à perda de 
						harmonia entre os homens e dos homens com o mundo, 
						introduzindo a desintegração e a morte”.
 
 “É a pessoa inteira, em corpo e alma, criada pelo 
						amor de Deus à sua imagem e semelhança, que é chamada a 
						viver em comunhão com Ele”, acrescenta a CDF.
 
 O texto reafirma a importância da confissão de fé em 
						Cristo, como “único Salvador universal” e da 
						“mediação salvífica” da Igreja Católica, 
						“comunidade daqueles que, tendo sido incorporados à nova 
						ordem de relações inaugurada por Cristo, podem receber a 
						plenitude do Espírito de Cristo”.
 
 “A mediação salvífica da Igreja assegura-nos que a 
						salvação não consiste na auto-realização do indivíduo 
						isolado, e, muito menos, na sua fusão interior com o 
						divino, mas na incorporação em uma comunhão de pessoas, 
						que participa na comunhão da Trindade”, insiste a 
						CDF.
 
 O Vaticano convida os católicos a “estabelecer um 
						diálogo sincero e construtivo com os crentes de outras 
						religiões”.
 
 A carta cita a constituição ‘Gaudium et Spes’, do 
						Concílio Vaticano II (1962-1965), na qual se fala da 
						“confiança que Deus pode conduzir à salvação em Cristo 
						‘todos os homens de boa vontade, em cujos corações a 
						graça opera ocultamente’”.
 
 A ‘Placuit Deo’ foi aprovada pelo Papa Francisco, 
						no dia 16 de fevereiro de 2018, que ordenou a 
						publicação.
 
 OC
 
 As heresias em causa.
 
 De acordo com a heresia Pelagiana – desenvolvida durante 
						o século V em volta do pensamento de Pelágio -, o homem, 
						para cumprir os mandamentos de Deus e ser salvo, precisa 
						da graça apenas como um auxílio externo à sua liberdade 
						(como luz, exemplo, força), mas não como uma sanação e 
						regeneração radical da liberdade, sem mérito prévio, 
						para que possa realizar o bem e alcançar a vida eterna.
 
 Mais complexo é o movimento gnóstico, surgido nos 
						séculos I e II, que se manifestou de formas muito 
						diferentes. Em geral, os gnósticos acreditavam que a 
						salvação é obtida através de um conhecimento esotérico 
						ou “gnose”. Esta gnose revela ao gnóstico a sua 
						essência verdadeira, isto é, uma centelha do Espírito 
						divino que habita na sua interioridade, que deve ser 
						libertada do corpo, estranho à sua verdadeira 
						humanidade. Somente assim o gnóstico regressa ao seu ser 
						originário em Deus, de quem se afastou pela queda 
						original.
 
 Fonte: Carta ‘Placuit Deo‘
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                       O Terço 
                      (Rosário) dos Homens não exige 
                      nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus 
                      participantes, o que faz  
                      com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao 
                      homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as 
                      transformações se sucederem de modo espontâneo 
            causado pelo contato que os mesmos passam a ter 
                      com 
            Deus por intercessão 
                      de Maria. |  |